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O que é IAM?

Segundo a Gartner, o gerenciamento de identificação e acesso é a área de TI que permite aos usuários ou dispositivos certos acessar os recursos certos, no momento certo, pelas razões certas. O termo "recursos" refere-se a aplicativos, redes, infraestrutura e dados.

Além disso, o IAM é uma estrutura de políticas e tecnologias que protegem sua empresa contra ameaças internas e externas. Em outras palavras, o IAM simplifica o acesso do usuário e, ao mesmo tempo, evita incidentes de segurança cibernética, como violação de dados ou ataques internos.

A estrutura do IAM visa estabelecer e manter “identidades digitais”. Resumindo, a identidade digital é uma representação de uma pessoa, organização, dispositivo, aplicativo ou outra entidade on-line, incluindo atributos que estão exclusivamente associados à referida entidade, permitindo assim que os sistemas e serviços informáticos verifiquem a autenticidade.

Talvez o exemplo mais básico de identidade digital seja uma combinação de nome de usuário e senha. Por exemplo, quando você cria uma conta em um site ou plataforma, normalmente escolhe um nome de usuário (que serve como seu identificador único) e uma senha (que serve como meio de autenticação). Essa combinação estabelece sua identidade de usuário na plataforma específica.

Porém, uma vez estabelecida, a organização que emite a identidade digital também deve gerenciá-la – ou, em outras palavras, garantir que ela esteja protegida contra acessos não autorizados. Pessoas mal-intencionadas que violam contas de usuários podem violar seus direitos de acesso, roubar informações confidenciais e infectar a infraestrutura com malware, vírus e muito mais.

É por isso que as soluções IAM simplificam o gerenciamento de identidades com controles de monitoramento robustos e outras proteções, permitindo mitigar possíveis ameaças mesmo após a autenticação inicial.

Caso de uso: IAM para consumidores

Muitas organizações usam a estrutura IAM para verificar os consumidores durante a experiência de integração digital. Por exemplo, o cliente de um banco pode solicitar uma nova conta corrente on-line ou por meio de um aplicativo móvel.

Com o sistema IAM a qualquer hora e em qualquer lugar, o banco pode confirmar com segurança a identidade do solicitante e, ao mesmo tempo, fornecer acesso seguro aos seus serviços – tudo isso sem a necessidade de uma visita presencial. Quando o cliente deseja acessar o aplicativo ou a conta, o sistema verifica o usuário e a confiabilidade do dispositivo, o que acontece em questão de segundos.

Caso de uso: IAM para ambientes de trabalho

Mesmo que algumas empresas estejam voltando ao presencial, o trabalho híbrido veio para ficar. De acordo com uma pesquisa da Gallup, apenas 21% dos empregos com possibilidade de serem remotos nos Estados Unidos são totalmente presenciais. Esse número se compara a 52% que são híbridos e 27% que são exclusivamente remotos.

O ponto em questão? As empresas estão emitindo mais identidades digitais do que nunca. Entre funcionários em tempo integral, prestadores de serviços e consumidores, gerenciar um volume tão alto não é fácil. Felizmente, as soluções IAM podem ajudar.

Os principais sistemas podem fornecer acesso físico/lógico aos edifícios, aumentando a segurança dos funcionários presenciais. É claro que eles também oferecem acesso seguro a redes privadas virtuais (VPNs) e aplicativos de software como serviço (SaaS), protegendo assim a equipe distribuída. Além disso, podem oferecer controle em tempo real sobre os direitos de acesso do contratante, monitorando constantemente o comportamento do usuário em busca de atividades suspeitas.

Caso de uso: IAM para cidadãos

O setor público usa com frequência o IAM para autenticação digital de cidadãos. Por exemplo, uma ferramenta IAM pode ajudar entidades governamentais a emitir, gerenciar e verificar passaportes, identidades e carteiras de motorista. Além disso, proporciona aos cidadãos acesso seguro a serviços e plataformas governamentais essenciais, como educação, saúde e programas de benefícios.

Da mesma forma, o IAM facilita viagens transfronteiriças com as credenciais de identidade móvel e quiosques de autoatendimento nos aeroportos. As identidades digitais dos cidadãos também permitem realizar transações, associando as identidades digitais ao cidadão através de certificados seguros com infraestrutura de chave pública (PKI).

Por que o IAM é importante?

As organizações sempre souberam que o controle de acesso é uma peça essencial do quebra-cabeça da segurança cibernética. Mas agora, dada a complexidade e a interligação do cenário de TI em evolução, cada vez mais pessoas estão percebendo que a identidade é um componente excepcional.

Resumindo, a transformação digital acelerou durante a pandemia de COVID-19. Para alguns, ultrapassou vários anos. Com o surgimento de ambientes multinuvem, inteligência artificial (IA), automação e trabalho remoto, as empresas estão fornecendo acesso a mais tipos de entidades em um ambiente cada vez mais distribuído. Simplificando, elas têm mais identidades do que conseguem gerenciar.

Enquanto isso, os cibercriminosos estão evoluindo com a mesma rapidez. Com uma combinação de estratégias de ataque sofisticadas e orientadas por IA, eles têm como alvo os usuários com uma enxurrada de golpes de phishing, malware, ransomware e muito mais. Sem IAM, é exponencialmente mais difícil conter uma ameaça, porque os departamentos de TI não têm visibilidade sobre quem tem acesso a quais recursos. Pior ainda, não podem revogar o acesso privilegiado de um usuário comprometido.

Felizmente, a tecnologia IAM permite encontrar um equilíbrio entre segurança e acessibilidade. Ela permite que as organizações definam privilégios de acesso granulares para usuários e dispositivos sem abrir mão da produtividade ou da experiência do cliente. Em vez de restringir as permissões de maneira geral, a ferramenta IAM pode implementar proteções de forma individualizada.

Segurança IAM e confiança zero

O IAM é a base fundamental para a criação de uma arquitetura de Confiança zero. Resumindo, a Confiança zero é um modelo de segurança que defende um gerenciamento rigoroso das identidades e assume que cada conexão, dispositivo e usuário é uma ameaça potencial. Isto contrasta com os modelos de segurança tradicionais, que se baseiam na confiança implícita.

Existem três princípios essenciais voltados à segurança de Confiança zero:

  1. Autenticação contínua: As organizações devem conceder acesso seguro com base em vários fatores de risco, que são verificados continuamente durante uma determinada sessão. Em outras palavras, cabe a elas verificar as entidades com base na identidade, localização, dispositivo, serviço e assim por diante.
  2. Limite o raio da explosão: As equipes devem sempre presumir que ocorrerá uma violação de dados e aprofundar a visibilidade da atividade do usuário e do tráfego de rede, identificando assim anomalias e ameaças.
  3. Acesso com privilégio mínimo: As entidades devem apenas ter a permissão necessária para cumprir o seu papel ou função. Por exemplo, os funcionários não devem poder acessar bancos de dados confidenciais se não estiverem relacionados às suas responsabilidades profissionais.

Basicamente, a Confiança zero enfatiza o gerenciamento de identidades. O IAM, em resposta, fornece uma forma de aplicar os três princípios em grande escala – e, por sua vez, fortalecer a segurança.

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Benefícios do IAM

A ferramenta IAM certa pode oferecer várias vantagens importantes:

  • Conformidade: As organizações devem cumprir os regulamentos de privacidade de dados e os requisitos contratuais. Os sistemas IAM permitem implementar políticas formais de acesso e comprovar a conformidade com uma trilha de auditoria da atividade do usuário.
  • Produtividade: Medidas de segurança complicadas prejudicam a experiência do usuário, o que pode frustrar os clientes e comprometer a produtividade dos funcionários. As melhores ferramentas IAM permitem conceder acesso seguro a vários recursos sem vários logins — um recurso conhecido como Logon único (SSO).
  • Proteção de dados: As ferramentas IAM ajudam as equipes de segurança a detectar incidentes praticados e investigar riscos potenciais, permitindo erradicar ameaças com rapidez e confiança.
  • Automação de TI: Em vez de depender de processos manuais, o IAM automatiza tarefas importantes, como redefinições de senha e análise de registros. Isso economiza tempo e esforço do departamento de TI, que pode, por sua vez, se concentrar em responsabilidades mais importantes.

Como o IAM funciona?

Em alto nível, o IAM tem três componentes principais. Os dois primeiros — gerenciamento de identidade e gerenciamento de acesso — tratam, respectivamente, de autenticação e autorização. Vejamos a diferença:

  • A autenticação é o processo em que se verifica se um usuário (ou entidade) é ou não quem afirma ser.Tradicionalmente, pode envolver o fornecimento de um nome de usuário e uma senha, mas os hackers aprenderam a driblar esse método facilmente. É por isso que mais organizações exigem técnicas mais robustas e sofisticadas, como a autenticação multifator (MFA).
  • A autorização é o processo de verificar a quais aplicativos, arquivos e dados específicos um usuário tem acesso. Isso funciona por meio da definição de regras chamadas “políticas de controle de acesso” e sempre ocorre após a autenticação.

Por último, o terceiro componente é o gerenciamento. Ele envolve a administração, supervisão e análise contínuas de processos, sistemas e atividades de IAM para garantir conformidade regulatória, segurança e eficiência operacional. Mais simplesmente, é o processo global de monitoramento de identidades e direitos de acesso para detectar ameaças e corrigir vulnerabilidades. 

Cada componente depende de vários recursos e serviços essenciais. Vamos detalhar alguns dos mais importantes:

Controle de identidade

As tecnologias IAM podem simplificar a integração e a governança de identidade usando as seguintes ferramentas: 

  • Autenticadores: Verifique a identidade digital usando vários métodos, como tokens de hardware, certificados digitais, análise de dispositivos e senhas de uso único.
  • Autenticação móvel: Incorpore uma identidade digital em um dispositivo móvel, criando, assim, uma credencial inteligente que forneça acesso a aplicativos fundamentais.
  • Comprovação de identificação: Integre usuários em segundos usando a autenticação biométrica que compara selfies com documentos de identidade emitidos pelo governo.
  • Autenticação adaptável: Use a análise contextual em tempo real para conceder acesso ou desafiar os usuários com solicitações adicionais de autenticação em etapas com base em risco.

Controle de acesso

As soluções IAM possibilitam o acesso seguro usando inúmeras ferramentas, como:

  • SSO: Simplifique o processo de login e permita que os usuários usem apenas um conjunto de credenciais em todos os aplicativos necessários.
  • Login sem senha: Elimine o risco de credenciais roubadas com o login sem senha de alta segurança. Com o PKI, é possível instalar certificados digitais no dispositivo móvel do usuário, transformando-o em um endpoint confiável. Depois de autenticada, a conectividade Bluetooth a um Mac ou PC permite acesso seguro a todos os aplicativos locais e na nuvem nas proximidades.
  • Autenticação de VPN: Dê aos usuários acesso rápido aos principais aplicativos e proteja-os contra roubo de credenciais usando uma VPN criptografada.
  • Emissão de credencial: Permita que os usuários solicitem credenciais móveis inteligentes que concedem acesso quase instantaneamente a sites, VPNs, aplicativos e outros serviços essenciais.

Gestão e monitoramento de HSMs nShield

Com a solução certa, você também pode se proteger contra ameaças avançadas, gerenciar identidades e proteger transações usando:

  • Detecção de fraudes: Defenda os dados dos clientes e a reputação da sua marca ao mitigar automaticamente as fraudes de pagamento.
  • Redefinição de senha: Reduza custos e chamados de suporte técnico com uma opção de autoatendimento para usuários que esqueceram suas senhas. 
  • Provisionamento de dispositivo seguro: Automatize o processo de emissão e devolução de dispositivos para funcionários que estão começando agora, que já trabalham na empresa e temporários.

Implementação do IAM

A implementação de tecnologias IAM é um passo significativo, pois afeta quase todos os usuários. A configuração errada pode deixar lacunas na postura de segurança, o que pode levar a uma violação de dados se não for supervisionada. É por isso que é melhor seguir algumas práticas recomendadas ao decidir sobre um provedor de identidade:

1. Avalie seu cenário de TI

Comece mapeando seu ambiente de TI atual, bem como incorporações futuras, como implantações baseadas em nuvem já em andamento. Avalie sua infraestrutura, aplicativos, repositórios de dados e outros ativos. Isso ajudará você a identificar quais recursos precisam de controle de acesso seguro. 

Em seguida, analise seus usuários – funcionários, prestadores de serviços, parceiros e clientes. Quem precisa de acesso a quais sistemas? Este exercício garante que o escopo da sua solução IAM seja abrangente o suficiente para os requisitos do seu negócio. Além disso, ajuda a aplicar o princípio do acesso com privilégio mínimo.

2. Verifique os requisitos de conformidade regulatória

Você pode estar sujeito a diferentes leis de privacidade de dados dependendo do tamanho, setor e área de operação da sua empresa. Por exemplo, se prestar serviços a usuários finais na Europa, poderá estar sujeito ao Regulamento Geral de Proteção de Dados. Certifique-se de que o provedor de identidade escolhido atenda aos padrões mínimos descritos em suas obrigações legais específicas.

3. Decida sobre um modelo de implantação

Existem três maneiras de implantar um sistema IAM:

  • Local: Esta opção exigirá um investimento significativo, tanto em termos de custos iniciais como de manutenção recorrente. Embora você tenha mais controle sobre sua infraestrutura IAM, muitas vezes é difícil fazer atualizações ao longo do tempo.
  • Nuvem: Por outro lado, as implantações de identidade como serviço (IDaaS) baseadas na nuvem são muito mais econômicas e escalonáveis. Geralmente, são muito mais rápidas de implementar e exigem configuração inicial mínima, já que o provedor de identidade gerencia a infraestrutura subjacente.
  • Híbrida: Como o melhor dos dois mundos, você pode aproveitar os recursos locais e na nuvem. Essa abordagem permite escolher o modelo mais adequado para diferentes casos de uso com base nas demandas do seu negócio.

4. Adote uma abordagem em fases

Por que dar um passo maior que a perna? Em vez de apressar o processo, construa sua base de IAM em partes. Uma abordagem em fases permite implementar vários componentes ao longo do tempo, facilitando a sua adaptação e a dos seus usuários a novos processos.

5. Monitore e adapte

Você não pode definir e esquecer uma estratégia IAM. Após a implementação, preste muita atenção ao desempenho da solução. Consulte seu provedor de identidade para traçar estratégias de áreas onde é possível — dessa forma, você estará sempre protegido contra possíveis ameaças.

Por que o Entrust Identity é sua solução ideal

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A proteção da identidade dos trabalhadores, consumidores e cidadãos é fundamental para impedir o acesso descontrolado, violações de dados e transações fraudulentas. O Entrust Identity é o portfólio de IAM que fornece a base sólida que você precisa para realizar uma estrutura de Confiança zero. Como um pacote unificado de IAM, o Entrust Identity suporta um número inigualável de casos de uso e opções de implantação.

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